Professora envenenada em SP: advogados de marido e sogra criticam demora no acesso a documentos da investigação

  • 13/05/2025
(Foto: Reprodução)
Em nota conjunta, representantes dos investigados alegam que não conseguiram ver teor dos depoimentos. O médico Luiz Antonio Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, são suspeitos pela morte de Larissa Rodrigues em Ribeirão Preto (SP). Marido e sogra são suspeitos de envolvimento na morte de professora envenenada Reprodução/EPTV Os advogados de defesa do médico Luiz Antonio Garnica e de Elizabete Arrabaça, investigados pela morte por envenenamento da professora Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto (SP), divulgaram uma nota conjunta nesta terça-feira (13) criticando a demora no acesso aos documentos da investigação. No comunicado, os representantes legais argumentam que somente tiveram acesso ao teor do inquérito policial na segunda-feira (12) e que, mesmo assim, não conseguiram obter todas as informações necessárias para o confronto da defesa, como os depoimentos. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Todos possuem direito à defesa ampla e irrestrita e, no presente caso, está sendo cerceado esse sagrado e constitucional direito aos investigados e principalmente aos seus defensores devidamente constituídos, prejudicando o exercício de uma garantia constitucional fundamental", comunicaram. Em nota, a Polícia Civil informou que atua com transparência e respeito aos direitos da defesa, dentro dos limites legais, e que as diligências que não comprometem o sigilo da investigação foram regularmente disponibilizadas aos representantes legais das partes envolvidas. "As investigações seguem em andamento pela 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC do Deinter-3 (Ribeirão Preto). Até o momento, a equipe da unidade já realizou a oitiva de testemunhas, análise de imagens e coleta de documentos, entre outras diligências voltadas ao completo esclarecimento dos fatos", comunicou. Respectivamente marido e sogra da professora, Garnica e Elizabete respondem por homicídio qualificado na fase de inquérito policial, estão presos temporariamente desde o dia 6 e tiveram pedidos de habeas corpus recusados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Eles são suspeitos por envolvimento na morte da professora, no apartamento em que vivia com o médico em março depois de manifestar a intenção de se separar do marido ao descobrir um caso extraconjugal dele. LEIA TAMBÉM Cachorra de professora envenenada é devolvida à família após ser cuidada por amante do marido, diz advogado Professora envenenada: Justiça nega liberdade a marido e sogra suspeitos de envolvimento na morte Da descoberta de traição à prisão de marido e sogra: veja cronologia da morte de professora envenenada Um laudo toxicológico apontou a presença de "chumbinho" no organismo da vítima. A sogra é apontada como a última pessoa a estar com Larissa antes da morte dela. Garnica e Elizabete negam participação ou responsabilidade pela morte da professora. A professora Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano Arquivo pessoal Demora no acesso e falta de depoimentos A nota conjunta é assinada pelos advogados Bruno Corrêa Ribeiro e João Pedro Soares Damasceno, que representam Elizabete, e por Heráclito Mossin e Júlio Mossin, defensores de Garnica. Eles reclamam que somente no final da segunda-feira foi liberado acesso ao inteiro teor das investigações, direito previsto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Contudo, para nossa surpresa, nenhuma 'diligência em andamento', como informado pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário para justificar a demora ao acesso foi, até o presente momento, colacionado aos autos, desde o momento da prisão de nossos clientes", argumentam. Nos arquivos do procedimento, eles questionam a ausência de depoimentos, muitos deles já divulgados na imprensa desde o cumprimento dos mandados de prisão temporária, e que isso prejudica o trabalho dos advogados. "Enquanto nossos clientes seguem presos temporariamente, sem que suas defesas tenham ciência do inteiro teor da investigação, mas somente daquilo que já teria sido objeto de negativa de pedido de prisão temporária em data anterior." Os advogados apontam que somente algumas certidões, como a de cumprimento das prisões, pedidos de vista dos autos e procurações dos advogados, constam no procedimento investigatório. "Ou seja, se pode juntar certidão aos autos, poderia e deveria ser disponibilizado para as defesas, todas as demais diligências já realizadas, inclusive às oitivas de testemunhas e eventuais outros investigados, bem como os conteúdos dos celulares já nacionalmente divulgados em matérias jornalísticas." Polícia busca novas provas sobre morte de professora em Ribeirão Preto Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/13/professora-envenenada-em-sp-advogados-de-marido-e-sogra-criticam-demora-no-acesso-a-documentos-da-investigacao.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 5

top1
1. Vou Mudar Meu Contato

Sadi Santos

top2
2. Vó me dê dinheiro

Samir Arcanjo

top3
3. HOJE VAI TER PISEIRO

LEÃOZINHO DO FORRÓ

top4
4. Dançar Forró Beijando

Thullio Milionário

top5
5. SÁBADOU

Pisadinha de Luxo e Biu do Piseiro

Anunciantes