Polícia afasta por ora participação do PCC em ataques a ônibus em SP e investiga outras duas possibilidades

  • 03/07/2025
(Foto: Reprodução)
Deic apura se os crimes estão ligados a desafios propostos em redes sociais ou a possível articulação dos ataques por empresas de transporte coletivo. Polícia investiga ataque a ônibus em SP A Polícia Civil descartou por ora a participação de facções criminosas na onda de ataques ao transporte público que o estado de São Paulo, em especial a capital, vem sofrendo. Desde junho, mais de 200 ônibus já foram vandalizados. Em coletiva nesta quinta-feira (3), o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou que "as organizações criminosas agem com propósitos específicos e principalmente com reivindicações claras que surgem durante os atos ou posteriormente". Contudo, a polícia não identificou, por enquanto, o propósito nos atos de vandalismo. Agora, a polícia trabalha com outras duas linhas de investigação: uma delas aponta para a atuação de adolescentes e jovens motivados por desafios propostos em redes sociais; a outra apura a possível articulação dos ataques por empresas de transporte coletivo. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, da Polícia Civil, participa de coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3) em São Paulo. Reprodução/TV Globo O Deic tem monitorado por meio de um órgão de inteligência cibernética as ações em plataformas digitais e redes sociais para identificar a possível ação desses jovens. Segundo o diretor do Deic, os autores dos ataques aos ônibus seriam jovens, conforme o depoimento de vítimas e de funcionários. Contudo, nenhum agressor foi identificado até a última atualização da reportagem. "Essa é uma investigação peculiar, porque não apresenta um padrão. São diversos ônibus, de diversas empresas em diferentes locais da cidade, o que de fato traz uma demora para a resolução [do caso]", explica o delegado. Balanço de ataques Cerca de 180 ataques a ônibus foram contabilizados somente na capital paulista pela Polícia Civil até esta quarta-feira (2). Na maioria das investidas, os veículos foram acertados por pedras e tiveram os vidros quebrados. Aproximadamente 60% dos casos estão concentrados na Zona Sul em endereços como: Avenida Cupecê; Avenida Washington Luís; Avenida Vereador João de Luca. Já a SPTrans apresenta um número maior de ocorrências. Desde junho, mais de 235 ônibus coletivos foram atacados na cidade de São Paulo. Em um dos casos mais graves, que aconteceu na Zona Sul da capital, uma passageira foi atingida no rosto e sofreu uma fratura no nariz (veja vídeo abaixo). O delegado Fernando Santiago, que também participa das investigações, explicou que os números da Polícia Civil são divergentes da SPTrans, pois algumas empresas de ônibus não registraram boletim de ocorrência. 235 ônibus já foram atacados na cidade de SP desde junho, diz SPTrans Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo registrados no sistema de transporte e disseram que "seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações". "A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais", declarou. Ônibus é apedrejado na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Fábio Tito/g1 Operação A Polícia Militar colocou em prática, desde quarta (2), a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, com base em um mapeamento estratégico feito em conjunto com a Polícia Civil. O coronel Lucena, coordenador operacional da Polícia Militar, afirmou que 3.641 viaturas e 7.890 policiais foram mobilizados para atuar em todo o estado de São Paulo, com foco em locais com registros de depredações e possíveis ações criminosas contra o transporte coletivo. Nesta quinta-feira (3), mais de 600 motocicletas partiram do Anhembi, na Zona Norte da capital, como parte das ações táticas. Também foram montados 12 pontos de bloqueio em regiões monitoradas, com o objetivo de realizar abordagens e reforçar a segurança. Mapeamento dos ataques Além da capital, outras cidades como Santo André, Osasco e Santos também foram alvo desse tipo de vandalismo (veja mapa abaixo). No total, essas cidades já reportaram mais de 280 ataques desde o início do mês passado, contando capital, Grande SP e Litoral Paulista. São Paulo: 235 ônibus vandalizados Santo André: 13 ônibus vandalizados Osasco: 12 ônibus vandalizados Santos: 11 ônibus vandalizados Taboão da Serra: 6 ônibus vandalizados São Bernardo do Campo: ao menos 2 ônibus vandalizados Mauá: 1 ônibus vandalizado O g1 mapeou a quantidade e em quais cidades os crimes aconteceram. Confira no mapa abaixo: Confira onde ocorreram os ataques a coletivos desde o início do mês de junho. Arte/g1 Design

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/07/03/policia-afasta-por-ora-participacao-do-pcc-em-ataques-a-onibus-em-sp-e-investiga-outras-duas-possibilidades.ghtml


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