Mulher acusada de matar nora e indiciada por assassinar filha age como serial killer, dizem polícia e MP

  • 15/10/2025
(Foto: Reprodução)
Elizabete Arrabaça: MP aponta que idosa cometeu crimes em série na região A Polícia Civil e o Ministério Público afirmam que o comportamento de Elizabete Arrabaça, acusada de matar a nora e indiciada nesta quarta-feira (15) pelo homicídio da filha, é de uma serial killer. “Sim, ela pode ser considerada uma assassina em série. Existem dois homicídios atribuídos a ela que nós temos provas suficientes, há outros sendo investigados. As características dela são de uma pessoa que apresenta psicopatia, uma pessoa que age por impulso psicopata e total ausência de remorso”, afirma o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino. Segundo a acusação, os crimes aconteceram em fevereiro e em março deste ano, em Pontal (SP) e em Ribeirão Preto (SP), respectivamente. As vítimas foram envenenadas com chumbinho. “Podemos afirmar que sim [é uma serial killer]. É o modo que ela vem envenenando, o número de casos, são quatro investigações, então, no nosso entender, sim”, afirma o delegado Fernando Bravo. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Elizabete, de 68 anos, foi presa em maio deste ano pela morte da nora. Em agosto, ela foi transferida para a Penitenciária de Tremembé (SP) por questões de segurança. A defesa nega o envolvimento dela nos dois assassinatos. Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Larissa Rodrigues, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Quais são as acusações Larissa Rodrigues Quem era a vítima: nora de Elizabete, que morreu aos 37 anos em Ribeirão Preto Quando ela morreu: 22 de março Como a polícia descobriu o crime: Larissa foi achada morta no apartamento onde morava com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica. Inicialmente, o caso foi tratado como morte suspeita. Em maio, o laudo toxicológico feito no corpo de Larissa revelou a presença de chumbinho no organismo dela. O que a polícia e o MP dizem: No início de março, Larissa descobriu que o marido mantinha uma relação extraconjugal. A professora começou a ser envenenada pela sogra a mando do filho para evitar uma partilha de bens. Tanto Garnica como Elizabete estavam endividados e tinham interesse em manter o patrimônio nas mãos do médico em caso do divórcio dele. Segundo o MP, em algumas ocasiões, Garnica chegou a buscar a sopa envenenada preparada pela mãe para oferecê-la à esposa. Além disso, ele medicou Larissa em pelo menos duas ocasiões com substâncias providenciadas pela mãe, sem que a vítima soubesse o que estava ingerindo. Na véspera da morte, Garnica entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas. Larissa foi achada morta pela manhã. Crimes: Elizabete é acusada de feminicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O filho dela é acusado do mesmo crime e de fraude processual, porque alterou o apartamento onde a esposa foi achada. Corpos de Nathália Garnica e Larissa Rodrigues estão sepultados no mesmo túmulo, em Pontal (SP) Reprodução/EPTV Nathália Garnica Quem é a vítima: filha de Elizabete que morreu aos 42 anos em Pontal Quando ela morreu: 9 de fevereiro Como a polícia descobriu o crime: Depois que o laudo toxicológico confirmou o envenenamento da cunhada e como o intervalo de tempo da morte de Larissa e Nathália era de pouco mais de um mês, a polícia passou a investigar também a morte de Nathália. No dia 23 de maio, o corpo dela foi exumado para ser analisado. No dia 17 de junho, o laudo toxicológico confirmou que Nathália também tinha morrido envenenada por chumbinho. O que a polícia e o MP dizem: no caso de Nathália, a acusação é de Elizabete ela agiu sozinha. Segundo o delegado Fernando Bravo, a motivação do crime também foi financeira, assim como apontam as investigações para a morte de Larissa. A mãe estaria interessada na herança da filha, que era solteira. Relatos de testemunhas e o laudo da exumação foram cruciais para a investigação. Crime: homicídio. O inquérito foi encaminhado pela Polícia Civil ao Ministério Público para encaminhamento ou não de denúncia à Justiça. LEIA TAMBÉM: Professora e cunhada mortas por envenenamento: o que se sabe sobre os dois casos Dinheiro e raiva podem ter motivado crimes de mulher contra amiga, nora e filha, diz polícia Polícia investiga nova suspeita de envenenamento contra idosa que matou nora e filha Elizabete Arrabaça, sogra de professora encontrada morta por suspeita de envenenamento em Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV Na análise do promotor de Justiça, Elizabete age como uma assassina em série por ter premeditado os dois crimes com motivação fútil. “O serial killer, na verdade, é psicopata, uma pessoa que age com motivação espúria, com premeditação, ele sabe o que está fazendo. Só tem uma personalidade, um caráter deformado, enquanto o esquizofrênico ou o doente mental é uma pessoa que não sabe, que não tem motivação, não tem consciência do que está fazendo”, afirma. Nicolino explica que a definição de serial killer não tem peso jurídico. Apesar disso, caso Elizabete seja levada a júri popular, o comportamento dela pode influenciar a decisão dos jurados ao condená-la ou absolvê-la. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/10/15/mulher-acusada-de-matar-nora-e-indiciada-por-assassinar-filha-age-como-serial-killer-dizem-policia-e-mp.ghtml


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