Homem é condenado pela morte de ex-cunhado espancado no meio da rua no litoral de SP

  • 20/12/2025
(Foto: Reprodução)
Homem é agredido por moradores e fica desacordado em Guarujá Dois dos três envolvidos na morte de Osil Vicente Guedes, que foi espancado com socos, capacetadas e pauladas no meio da rua em Guarujá, no litoral de São Paulo, foram submetidos ao Tribunal do Júri. O ex-cunhado da vítima, Douglas William Santos da Silva, foi condenado a quatro anos de reclusão em regime inicialmente aberto, enquanto outro envolvido, Diego Carlos Moreira, foi absolvido. As agressões aconteceram em 3 de maio de 2023, entre a Rua Tambaú e a Avenida Oswaldo Cruz, no distrito de Vicente de Carvalho. Osil, de 49 anos, chegou a ser socorrido ao Hospital Santo Amaro (HSA), mas teve a morte encefálica confirmada quatro dias depois. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Inicialmente, os policiais que atenderam a ocorrência disseram que a motivação do crime havia sido uma falsa acusação de furto, mas a hipótese foi descartada. Posteriormente, o homicídio foi ligado a um relacionamento problemático de Osil com a ex-companheira. Conforme relatado na denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), os acusados foram motivados pelo "anseio de vingança" após Osil ter supostamente agredido a ex-cunhada e os sobrinhos de Douglas. Osil Vicente Guedes morreu após ser brutalmente agredido em Guarujá, SP. Os rostos estão borrados porque as imagens foram divulgas antes de setem identificados Reprodução Osil dirigia uma motocicleta quando foi cercado e derrubado no chão. Diego deu uma capacetada na nuca do homem, Ailton Lima dos Santos deu um soco na cabeça e o arrastou pelo asfalto, Douglas também atingiu a cabeça dele, usando um pedaço de madeira. Segundo o laudo necroscópico, os golpes na cabeça foram suficientes para causar a morte de Osil. Diego e Douglas foram denunciados por homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia foi recebida pela Justiça em 22 de fevereiro de 2024, com a decretação da prisão preventiva dos acusados. Diego já estava preso desde janeiro daquele ano, enquanto Douglas seguiu foragido até ser levado ao Tribunal do Júri. Ailton foi preso em fevereiro de 2025, mas está sendo julgado em outro processo. O g1 apurou que o desmembramento aconteceu porque ele foi detido quando os outros dois envolvidos já tinham sido pronunciados -- decisão que leva ao júri popular. Julgamento Osil Vicente Guedes (à dir.) morreu após ser brutalmente agredido em Guarujá, SP. Os rostos estão borrados porque as imagens foram divulgas antes de setem identificados Reprodução De acordo com a decisão da última terça-feira (16), os jurados, por maioria dos votos, determinaram a condenação de Douglas por homicídio doloso e a absolvição da conduta de Diego. O juiz Edmilson Rosa dos Santos, da 3ª Vara Criminal de Guarujá, acrescentou as seguintes determinações: Douglas teve a pena reduzida por ser réu primário, sendo condenado a quatro anos de reclusão em regime inicialmente aberto. Como ele estava foragido, o magistrado determinou o cancelamento do mandado de prisão junto ao Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP). Diego foi absolvido das acusações. Como ele estava detido há quase dois anos, a prisão foi revogada e o alvará de soltura foi expedido. O MP-SP entrou com um recurso contra a absolvição de Diego, na quinta-feira (18). O órgão estadual afirmou que a decisão é contrária às provas dos autos do processo, destacando que o caso foi filmado e o acusado confessou ter desferido a capacetada em Osil. Defesa Por meio de nota, o advogado Denis Frank Araújo de Jesus, que atuou na defesa de Diego junto ao advogado Jonatas Nascimento, destacou que o Conselho de Sentença foi competente constitucionalmente e avaliou de forma criteriosa as provas produzidas em plenário. "O Ministério Público interpôs recurso, o que é um direito previsto em lei. A defesa receberá a medida com serenidade e confiança na Justiça, convicta de que a decisão absolutória será mantida pelas instâncias revisoras, diante da robustez das provas que já demonstraram a inocência de Diego", disse. O g1 não localizou as defesas dos outros dois envolvidos no crime. Relembre o caso Corpo de Osil Vicente Guedes foi velado no Cemitério da Consolação, em Guarujá g1 Santos Um motorista registrou em vídeo as agressões contra Osil (assista acima). As imagens mostram a vítima, vestindo uma camiseta vermelha, sentado no meio da rua e cercado por três homens. Um deles, usando camiseta branca e boné, golpeia a vítima na cabeça com um capacete. Em seguida, outro agressor dá um tapa na nuca de Osil, puxa a camiseta e o empurra em direção à guia. Após cair sentado, a vítima é atingida novamente na cabeça com um pedaço de madeira, ficando inconsciente no asfalto. Enquanto filmava a violência, o autor do vídeo disse: “Não está bom para ladrão de moto, não. Ladrão de moto está se lascando”. Inicialmente, a investigação seguia a hipótese de que Osil teria furtado uma motocicleta, mas a polícia logo descartou essa possibilidade, como mencionado no início da reportagem. Depois do crime, a Polícia Civil descobriu que Osil havia sido expulso da PM de Pernambuco em 2010 após ter sido preso por suspeita de integrar um grupo de extermínio. Investigação De acordo com o delegado Rubens Eduardo Barazal, que conversou com o g1 à época do crime, o homem que afirmou em vídeo que Osil estava sendo espancado por roubar uma moto estava equivocado. As imagens da agressão viralizaram nas redes sociais. "Acho que ele foi induzido ao erro. Na situação, talvez, por equívoco, ele tenha achado que se tratava de um furto e que pegaram o cara e começaram a bater nele", disse. Com o avanço da investigação, a polícia descartou essa hipótese. "Muito provavelmente ocorreu por conta de um ato ligado a um relacionamento problemático que ele tinha com a ex. Um ex-cunhado dela está entre os autores do espancamento", complementou o delegado. Delegado de polícia Seccional de Santos, Rubens Eduardo Barazal Teixeira e o delegado de polícia da Delegacia Sede do Guarujá, Fabricio Godinho, falaram sobre as investigações do homicídio de Osil Vicente Guedes Arquivo A Tribuna Versão da família O irmão de Osil, em depoimento no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá, afirmou que teve acesso ao celular da vítima e que havia uma mensagem de voz dela dizendo que ele teve uma briga com a ex-companheira, que era psicóloga. No aplicativo de mensagens, ainda segundo o irmão, também existiria um áudio em que Osil diz que 'tinha tomado uma surra' a mando da mulher, o que teria motivado a última briga do casal. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/12/20/homem-e-condenado-pela-morte-de-ex-cunhado-espancado-no-meio-da-rua-no-litoral-de-sp.ghtml


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