De remédios para dor a tratamento de hipertensão: moradores denunciam falta de medicamentos em postos de saúde de Sumaré
11/03/2025
(Foto: Reprodução) Pacientes com receitas que indicam necessidade de até seis medicamentos saem das unidades com um, dois ou até nenhum deles. Prefeitura afirma que situação deve ser normalizada nas próximas semanas. Falta de medicamentos em postos de saúde de Sumaré é alvo de reclamação de moradores
De remédios para dor a tratamentos contra pressão alta, moradores de Sumaré (SP) relatam a falta de medicamentos básicos nos postos de saúde da cidade. Diante disso, alguns pacientes têm tirado dinheiro do próprio bolso para conseguir os remédios receitados.
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A EPTV, afiliada à TV Globo, percorreu os postos de saúde do município na manhã desta terça-feira (11) e atestou a situação. Pacientes com receitas que indicam a necessidade de até seis medicamentos saem das unidades com um, dois ou até nenhum deles.
O ajudante da carga Francisco Luis Anselmo foi até a unidade de saúde Vasconcelos, em Sumaré, para buscar três medicamentos para controlar a dor, a pressão alta e para o tratamento hormonal. Mais uma vez voltou para casa sem os remédios.
"A situação é difícil, né? Toda vez que eu venho aqui não está tendo medicamento. De três medicamentos que eu pego, não tem nenhum. De três vezes que eu venho, no máximo um ainda não pega a receita por inteira. Nem dipirona está tendo nesse posto aqui", relatou Francisco.
Da lista de remédios, a comerciante Vilma Gidaro só conseguiu encontrar um na farmácia da unidade de saúde. “Fala que está vindo, está vindo, está vindo e nunca chega os medicamentos”, contou a paciente.
Moradores denunciam falta de medicamentos em postos de saúde de Sumaré
Edvaldo de Souza/EPTV
O que diz a Saúde?
O secretário de saúde de Sumaré, Rafael Virginelli, afirmou que a falta de medicamentos foi causada por problemas da gestão passada e que a situação deve ser normalizada nas próximas semanas.
"Hoje, se você pegar a lista de medicamento que está em falta, são atas que já estavam vigentes e por falta de pagamento do governo passado, 200 dias praticamente sem pagamento. A Secretaria de Finanças pegou e colocou em ordem, chamando, conversando e pagando, sanando isso aí, para que as empresas venham entregar os medicamentos", detalhou.
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