Abin paralela: bispos da região de Rio Preto que assinaram carta com críticas a Bolsonaro estão entre alvos de esquema de espionagem ilegal

  • 21/06/2025
(Foto: Reprodução)
Carta dos 152 bispos, divulgada em julho de 2020, afirmava que o país passava por um dos períodos mais difíceis da história. Ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo do relatório da PF que indicia mais de 30 pessoas. Print mostra alguns nomes de bispos que assinaram a carta com o pedido do GSI para 'elaborar perfil' Arquivo pessoal Pelo menos três bispos que atuavam, à época, em dioceses na região de São José do Rio Preto (SP) e que assinaram a carta com duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram alvo de um esquema de espionagem ilegal montado na Agência Brasileira de Informações (Abin) durante o governo dele. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp A carta dos 152 bispos, divulgada em julho de 2020, afirmava que o país passava por um dos períodos mais difíceis da história, em meio à crise de saúde, um colapso econômico e também de tensão sobre os fundamentos da República. Segundo o texto, isso seria, em grande parte, provocado pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. A carta, chamada de Carta ao Povo de Deus, que seria publicada, chegou a ser suspensa para análise do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No entanto, acabou vazando. Segundo apurado pelo g1, a Abin paralela, nome dado ao esquema que monitorava os opositores, entre eles os bispos que assinaram o documento, colocou como alvos: Bispo emérito Demétrio Valentini, de Jales; Bispo José Reginaldo Andrietta, de Jales; Bispo já falecido Antônio Celso de Queirós, de Catanduva. Em nota enviada ao g1, a Arquidiocese de Rio Preto, responsável pelas dioceses citadas acima, informou que aguarda a análise da íntegra do relatório para, em sintonia com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, expressar o entendimento. Entenda o escândalo O que é a Abin paralela, segundo a PF Arte/g1 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, derrubou, na quarta-feira (18), o sigilo do inquérito da Polícia Federal que apura o escândalo. O relatório da polícia indiciou mais de 30 pessoas. De acordo com a investigação, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pediu ao ex-diretor da Abin, Frank Márcio de Oliveira, o levantamento de informações e perfis de cada um dos bispos que assinou o manifesto. Veja a imagem no topo da reportagem. Frank está entre os indiciados. Também consta no relatório uma mensagem encaminhada à Abin pelo agente da PF Marcelo Bormevet, em que ele escreve: "Parabéns, muito corajoso: Padre desmascara 152 bispos que assinam carta contra Bolsonaro: Todos Comunistas." Agora, cabe ao Ministério Público decidir como proceder: pode propor mais apurações, apresentar uma acusação formal à Justiça (uma denúncia) ou arquivar o caso. Ou, ainda, sugerir um acordo de não-persecução penal, quando o caso se encaixa nas condições previstas em lei. A Procuradoria-Geral da República terá 15 dias para se pronunciar. Em qualquer uma das situações - arquivamento, mais diligências, denúncia - a PGR vai apresentar as conclusões ao Supremo Tribunal Federal. Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2025/06/21/abin-paralela-bispos-da-regiao-de-rio-preto-que-assinaram-carta-com-criticas-a-bolsonaro-estao-entre-alvos-de-esquema-de-espionagem-ilegal.ghtml


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