Mulheres são presas com mais de 160 garrafas de uísque falsificadas em Dobrada, SP
02/10/2025
(Foto: Reprodução) Mulheres foram apreendidas com 162 garrafas de uísque falsificadas em Dobrada (SP)
Polícia Militar Rodoviária
Duas mulheres, de 23 e 34 anos, foram presa na noite de quarta-feira (1º) por suspeita de transportar 162 garrafas de uísque falsificadas.
Elas estavam em um veículo que foi abordado por policiais do Tático Ostensivo Rodoviário na altura do km 310 da Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), em Dobrada (SP).
As bebidas estavam sem documentação fiscal e possuíam rótulos desconhecidos no Brasil. O boletim de ocorrência foi registrado como falsificação, corrupção ou adulteração de bebidas na Delegacia de Matão (SP).
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À polícia, as suspeitas disseram que compraram as bebidas em São Paulo (SP) e iriam revender em estabelecimentos comerciais e eventos em Jaboticabal (SP), onde moram.
Elas foram presas em flagrante e encaminhadas para a Cadeia de São Carlos (SP). O g1 tenta localizar as defesas das suspeitas.
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Além das garrafas, policiais rodoviários encontraram mais 97 rótulos falsificados durante a vistoria no interior do carro. Os produtos e o veículo foram apreendidos.
Polícia fez fiscalização em distribuidora em Ribeirão
Também na quarta-feira, a Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) e a Secretaria Municipal de Saúde fizeram uma fiscalização em uma distribuidora na zona Oeste da cidade após um morador de Barrinha (SP) dar entrada no Hospital das Clínicas com suspeita de intoxicação por metanol.
Segundo as investigações preliminares, o homem contou que consumiu uísque em um bar de Barrinha e passou mal. A Vigilância Sanitária esteve no local e o proprietário informou que comprava bebidas de uma distribuidora de Ribeirão Preto.
Durante a ação, no entanto, nada de suspeito foi encontrado no local. As bebidas tinham nota fiscal e estavam lacradas, conforme informou o delegado Sebastião Vicente Piccinato, que acompanhou a ação.
"Nada foi encontrado de ilícito, não é local de envasamento clandestino de qualquer tipo de bebida, as mercadorias que se encontram depositadas, todas têm nota fiscal, a nota fiscal do estabelecimento de Barrinha foi apresentada, o proprietário forneceu espontaneamente um exemplar de cada bebida que foi vendida e isso foi apreendido para exame pericial".
Vigilância Sanitária intensificou ações em Ribeirão
Desde que os primeiros casos de intoxicação por metanol começaram a surgir no estado de São Paulo, a Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto intensificou as ações de fiscalização em distribuidoras na cidade.
De acordo com o secretário de Saúde Mauricio Godinho, desde segunda-feira (29) duas equipes têm rondado estabelecimentos que vendem bebidas, principalmente, por dose.
"A ação de Vigilância Sanitária faz a verificação de nota fiscal do produto, identificação das garrafas, se tem registro. É todo um protocolo que se faz em avaliação da bebida e do estabelecimento pra ver se existe suspeita ou não".
Até a última atualização desta reportagem, nenhum estabelecimento havia sido notificado.
Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) na região da Alta Mogiana, Vinicius Iozzi disse na quarta-feira que a palavra de ordem a donos de estabelecimentos na região de Ribeirão Preto e Franca é 'procedência', para que possam identificar a origem das bebidas alcoólicas que chegam às mesas.
"A palavra essencial nesse momento é a procedência. A gente saber de onde a gente está comprando, de quem a gente está comprando. Obviamente que quando a gente chega em um caso tão grave como esse, um problema de saúde pública, a gente tem que ficar ainda mais atento".
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