Ato contra feminicídio na Paulista reuniu 9,2 mil pessoas, segundo metodologia da USP

  • 07/12/2025
(Foto: Reprodução)
Protesto contra feminicídios reúne manifestantes em SP O ato para protestar contra o aumento dos casos de feminicídio e outras formas de violência contra as mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu 9,2 mil pessoas, segundo metodologia do Monitor do Debate Político do Cebrap em parceria com a ONG More in Common, que usa inteligência artificial para analisar imagens aéreas da multidão capturadas por drones. Com a margem de erro de 12%, o cálculo aponta um público entre 8,1 mil e 10,3 mil participantes no momento de pico. Como foi feita a contagem, segundo o levantamento: Foram tiradas fotos em três diferentes horários (14h30, 15h45 e 16h), totalizando 12 imagens. Foram selecionadas 4 fotos tiradas às 15h45, momento de pico do ato. As imagens cobriam toda a extensão da manifestação, Para o cálculo da multidão, foi utilizado o método Point to Point Network (P2PNet), desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Chequião, na China¹ e da empresa Tencent. O software foi treinado com um dataset anotado de fotos de multidão da Universidade de Xangai e outro dataset anotado de fotos brasileiras da Universidade de São Paulo; No método, um drone tira fotos aéreas da multidão e o software analisa essas imagens para identificar e marcar automaticamente as cabeças das pessoas. Usando inteligência artificial, o sistema localiza cada indivíduo e conta quantos pontos aparecem na imagem. Esse processo garante uma contagem precisa, mesmo em áreas densas; O método atualmente possui uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Isso significa na prática que há um erro percentual absoluto médio de 12%, ou seja, em uma mensuração de público de 100 mil pessoas, o valor real pode variar entre 88 mil e 112 mil (12 mil para menos, ou para mais). Segundo o movimento Levante Mulheres Vivas, houve convocação de atos em pelo menos 20 estados e no Distrito Federal. 🔎 Pela lei brasileira, feminicídio é o homicídio de uma mulher cometido por razões da condição de ser mulher, como violência doméstica, familiar, menosprezo ou discriminação de gênero, com penas como reclusão de 20 a 40 anos. O Brasil registrou mais de mil casos de feminicídio em 2025. Apenas no Distrito Federal, foram 26 mortes neste ano. O caso mais recente ocorreu na sexta-feira (5), quando a cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos foi assassinada por um soldado dentro de um quartel. Os atos foram convocados após uma sequência de crimes que ganharam repercussão nacional, incluindo assassinatos ocorridos em Brasília, em São Paulo e em Santa Catarina. Protesto em São Paulo Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista ANGÉLICA ALVES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Na capital paulista, milhares de pessoas se concentraram ao meio-dia em frente ao Masp, na Avenida Paulista. O grupo exibiu faixas e cartazes com frases como “Mulheres Vivas” e caminhou pela região central da cidade. O protesto foi marcado por referência a dois casos registrados neste domingo: o assassinato da farmacêutica Daniele Guedes Antunes, de 38 anos, em Santo André, e a morte de Milena de Silva Lima, de 27 anos, em Diadema — ambas atacadas por ex-companheiros. Segundo informações da Polícia Militar e moradores, Milena de Silva Lima, de 27 anos, foi atacada pelo ex-companheiro João Victor de Lima Fernandes, de 30 anos. O casal estava separado havia dois meses e tinha um filho. "Todas merecem dignidade, todas merecem proteção. Tomamos a rua para dizer que nenhuma mulher será esquecida", disse a deputada federal Erika Hilton durante o protesto. Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista ANGéLICA ALVES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista TV Globo Imagem aérea de protesto contra feminicídio na Av. Paulista Reprodução/GloboNews Protesto contra feminicídios reúne mulheres na Avenida Paulista Tuane Fernandes/Reuters Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista Cíntia Acayaba/g1 Protesto contra violência às mulheres reúne manifestantes na Avenida Paulista Cíntia Acayaba/g1 Violência contra mulher: como pedir ajuda

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/07/ato-contra-feminicidio-na-paulista-reuniu-92-mil-pessoas-segundo-metodologia-da-usp.ghtml


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